ECO ou EGOlogia?!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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A aflição é o fogo do inferno!
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Neste mês, em que comemoramos o dia mundial do meio ambiente (05 de junho), a consciência sobre a existência, origem e funcionamento da EMH (energia material humana) nos convida a aprofundar e ampliar nossa reflexão sobre essa temática, que, feliz e progressivamente,  vem ocupando a agenda mundial já há algum tempo.

Por isso estamos lhe enviando nosso Manifesto EGOlógico que sintetiza nossa reflexão e que divulgamos há 10 anos atrás. Ei-lo novamente:

Se por opção/ilusão ou ignorância, tenho sido capaz de agredir a minha própria natureza, por que respeitar uma árvore, um animal, um rio ou até mesmo meu próprio semelhante?

Manifesto EGOlógico

Os movimentos holístico e ecológico, que prosperaram nas últimas décadas, foram essenciais para a resistência a uma visão de mundo puramente mecanicista e imediatista, que tem impedido o avanço do processo de humanização.

Efetivamente, a visão holística contribuiu para o homem recuperar a busca de compreensão da dimensão energética, que havia sido colocada para escanteio, a partir da hegemonia da teoria mecânica. Em certo sentido, o holismo teve para as ciências humanas o papel da teoria da relatividade, de Einstein, para as ciências exatas, ao reintroduzir a energia no estudo da matéria. Os resultados advindos do holismo, porém, não têm se mostrado tão animadores, pois seus seguidores ainda apresentam dificuldades em interagir com a realidade material.

O movimento ecológico internacional, por sua vez, apesar de um início acanhado e bastante contestado, foi-se mostrando consistente e vitorioso, e hoje já ultrapassa as fronteiras de movimento social. Venceu muitas resistências e até já conseguiu incorporar suas teses e bandeiras às políticas de governo e de grandes empresas.

Acreditamos, no entanto, que é chegada a hora de esses movimentos darem um salto qualitativo, introduzindo na sua leitura de mundo uma filosofia produzida e amadurecida em nosso meio: a da sabedoria popular.

A despeito de não poder (nem pretender, aliás) ser considerada melhor que outras, a sabedoria popular (brasileira) nada fica a dever a pretensas ideologias/teorias importadas. Levá-la seriamente em consideração só poderá trazer avanços: além de tornar mais realista a relação dos indivíduos com seu meio, permitirá uma releitura de todas as teorias, energéticas ou não, a partir da dimensão da energia material humana. 

Para a sabedoria popular essa energia material humana é produzida/reproduzida pelas relações que se dão entre os seres humanos. Compreender sua origem e funcionamento é essencial para se cultivar a liberdade e a capacidade de sermos sujeitos em nossas relações. É ela que determina nossa ligação com as demais dimensões de energia:  dos astros, das águas, dos símbolos, das formas, dos números, das cores, dos alimentos, dos outros níveis de vida e da própria realidade sobrenatural.

É preciso atentar, todavia, para o fato de que essa energia tem um caráter ambivalente: pode ser positiva (vital) ou negativa (mortal). Na medida em que não temos aprendido a nos desfazer da negativa/mortal, nossa relação com as demais dimensões energéticas tende a ser ilusória e ruidosa, produzindo mais mal do que bem, tanto para nós quanto para os nossos semelhantes e o nosso meio.A energia material humana negativa/mortal resulta de uma relação de agressão do indivíduo à sua própria natureza, ao transgredir algumas leis essenciais que regem nossos instintos de sobrevivência e de preservação da espécie.

Ter uma vida saudável requer a busca contínua para se livrar das cargas dessa energia que temos produzido/reproduzido em nossas relações. Infelizmente, porém, a maioria dos nossos atuais hábitos são no sentido de se conviver com essa energia e não de dela nos desfazermos, pois que estão todos assentados em um saber que reduz a matéria apenas à sua dimensão de massa.  Essa consciência deve nos induzir a uma real mudança de hábitos e valores, superando os mitos criados pelo atual saber hegemônico. É na sabedoria popular que iremos encontrar a inspiração para tal mudança, pois que ela jamais deixou de considerar a dimensão da energia existente na matéria.

A grande virada se dará ao (re)incorporarmos à nossa visão de mundo a dimensão da energia material humana para não agredirmos, por ignorância, a  nossa própria natureza humana (EGOlogia). Respeitando-a, por via de conseqüência, voltaremos a ter uma relação harmoniosa com a natureza ambiente (ECOlogia). Com essa visão,  buscaremos nos desfazer de toda carga de energia material humana negativa/mortal e cultivar a positiva/vital (neo-holismo).

Só assim podemos nos tornar sujeitos de nossa própria história e de uma nova história humana. Só assim será possível aproveitarmos, de maneira construtiva e em favor da felicidade, todo o acervo de conhecimento já produzido pela humanidade