Como se descastrar?!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Só nos desconstruindo podemos nos tornar sujeitos/objetos de amor

      Como se descastrar?!

No ano de 2017 enviamos uma série de informativos refletindo sobre o processo de castração que a cultura dominante impõe a seus indivíduos. Fechamos essa série reforçando a tese de que a maior e mais profunda castração se dá pela desconsideração da realidade da EMH-  energia material humana mortal/negativa, com o informativo intitulado “Impotência sexual e cultura castrante”-, 

Pode-se concluir, a partir dessa série, que todos nós, uns mais outros menos, somos vítimas desse processo de castração. Resta-nos, pois, tentar enfrentar essa sina buscando alguma forma de superação. Ou por outra, nossa sina não é mais a do ser histórico que luta para cada vez mais ser potente, e sim, a de lutarmos para nos desfazermos das impotências que a cultura nos tem impingido. Ou por outra ainda, nossa sina não é mais a da construção do amor e, sim, a de desconstruirmos as barreiras que criaram em nós para o amor.

O primeiro, imprescindível e decisivo passo é ter-se a consciência de que esta cultura é castrante. O segundo é tentar entender o como esse processo se efetiva em nossas vidas.

Foi isso que motivou a elaboração da série de 7 informativos que  lhe enviamos ano passado. É interessante revisitá-los de vez em quando. Para isso é só acessar nosso site no link informativos.

Hoje pretendemos sugerir algumas dicas para o nosso processo de descastração.

PRIMEIRA: Se nossa castração se inicia com a repressão à nossa forma natural de respirar, impondo-nos a respiração peitoral, é isso que temos de enfrentar primeiro. Substituir a respiração peitoral pela abdominal

Claro que aqui também se trata de um processo lento, mas cujo êxito depende de nossa convicção e força de vontade para torná-lo progressivo e gradativo.

SEGUNDA: Se essa castração se aprofunda e se efetiva reprimindo nossa relação natural com o alimento, ensinando-nos a ser gulosos e substituindo em nós a sucção pela mastigação, também é aqui que aparece nosso segundo campo de batalha. Substituir a mastigação pela sucção

Aqui também vale a observação feita para a primeira dica: progressivo e gradativo.

TERCEIRA: Substituir o cultivo dos vícios pelo cultivo das virtudesNão é à toa que a cultura nos quer impotentes. Quanto mais impotentes, mais dependentes. Quanto mais dependentes, mais submissos. Quanto mais submissos, mais produtivos para os que dominam. Quanto mais produtivos, mais consumistas, até o ponto do desperdício e da destruição. Por isso temos que buscar a vivência do verdadeiro prazer que se dá no cultivo das virtudes.

QUARTA: Substituir as relações de cumplicidade pelas de solidariedade. Para isso é preciso que aprendamos a nos desfazer das cargas de energia material humana mortal/negativa, EMH-, e a cultivarmos a energia material humana vital/positiva, EMH+, principalmente procurando mudar nossos hábitos, quase todos reprodutores do medo.  Uma boa técnica que pode, também, nos ajudar nessa empreitada é a prática constante da Lobosofia. Veja o que significa e como praticá-la.

QUINTA: saber distinguir prazer de alívio e substituir a vivência na lógica do alívio pela busca da lógica do prazer

SEXTA: substituir a idéia de que a mulher seja um ser sexualmente não referenciado pela convicção de que ela é genitalmente potente: contração e intumescimento vaginal.

SÉTIMA: Coroando toda a nossa busca/luta, substituir a vivência do modelo sexual da fissão genital pelo da fusão genital.

Aqui se encontra o fator determinante de tudo. Mas se conseguirmos avançar nas determinações anteriores, também aqui seremos exitosos e poderemos realizar o sonho de sermos sujeitos de nós mesmos e de contribuirmos na construção de um mundo novo: superação do patriarcalismo e seu último modo de produção, o capitalismo!