Há 7 anos a Faculdade de Educação da UFMG vem ofertando, semestralmente e como optativa, a disciplina “Por uma pedagogia do prazer”, baseada no livro “Racionalidade da Sabedoria Popular: energia material humana e sexualidade” de G. Fábio Madureira, que historicamente se contrapõe à racionalidade mecanicista do atual saber chamado de científico.
O objetivo dessa disciplina é possibilitar aos alunos o contato com um outro paradigma de conhecimento, diferente do atualmente hegemônico em nossas academias, mas muito presente em nossa cultura: literatura, folclore, novelas, medicina popular, música popular, em especial, a linguagem popular. A expectativa é que a consciência desse paradigma da Sabedoria Popular sirva de instrumental para os alunos evoluírem em seu auto-conhecimento e no exercício de sua função de professores.
24 / masculino / Estudante
Algumas discussões foram complementos fundamentais de assuntos já discutidos nos estudos da psicanálise e psicologia, porém de maneira mais clara, mais direta, sobretudo em relação à compreensão de temas como vontade e desejo.
25 anos / Feminino / Estagiária – Pedagogia
Amei ter feito esta disciplina, acredito que o método que foi usado foi excelente. Cada grupo apresentar uma parte do livro me instigou a conhecê-lo e acabei lendo todo o livro e ainda estimulei meu namorado a ler, ele leu e gostou tanto, que hoje também pratica a lobosofia.
30 anos / Feminino / Pedagoga
Achei interessante o fato de primeiro ser trabalhada a questão do paradigma de conhecimento que atualmente rege a sociedade, contrapondo com a teoria da EMH e sua contribuição para uma vida mais prazerosa.
25 / Feminino / Estudante
Os conceitos, conteúdos e princípios da disciplina foram bons. Estudar a dimensão da racionalidade da Cultura Popular dentro deste espaço “Universidade”acabou por ser uma interessante e nova experiência
29 anos / Masculino / Agente de Correios
Assim pude perceber que sou eu o sujeito da minha vida e que posso me tornar forte,mais homem, quando produzo a energia material humana positiva, mas se produzo a negativa, com certeza, terei constituído-me em um zé ninguém!
32 anos / MASCULINO / Bombeiro Militar
Nesta disciplina foi possível conhecer conceitos, princípios e fundamentos completamente novos. Apesar de todos estarem presentes em nosso dia-a-dia, não é comum atinarmos para tais sinais. Com a apresentação da teoria da EMH, ficou mais palpável…
25 anos / Feminino / Instrutora de Atividades Culturais e Educacionais
O que o Fábio elucida é uma coisa que eu já acreditava, o ser humano tem cada vez mais se tornado um estranho para si mesmo e parece estar depositando suas esperanças em meios que o tem cegado ainda mais, portanto, confunde prazer e alívio, torna-se inconsciente e reproduz energia negativa.
25 nos / Feminino / Estudante
O que mais chamou atenção foi a diferença entre prazer e alívio, foi muito estranho perceber como atribuímos o prazer a coisas que são simplesmente alívio e como nossa vida é muito menos prazerosa do que pensávamos.
34 anos / Masculino / Estudante de Física
Quando me matriculei na disciplina não imaginava que abordaríamos tantos temas interessantes falados e aprensentados nas aulas. Quanto aos conceitos foram quase todos uma novidade para mim, nunca tinha parado para pensar ou mesmo fazer o que foi vivenciado nas aulas.
26 / Masculino / Estudante de Física
Eu aprendi como diferenciar o que me dá prazer ou alívio, e sei como escolher o prazer AGORA. Após conhecer esta teoria, procuro fazer com que minhas aulas sejam realmente prazerosas, levando a gerar energia positiva para mim e meus alunos