Castração pela gula: respiração comprometida!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Castração pela gula: respiração comprometida!

“Se é ruim, pra que comer? Se é bom, pra que correr?”

Faz-nos sábios repararmos em como as crianças saudáveis vivenciam suas funções naturais!

Em nosso informativo de abril deste ano comentamos a repressão que se tem dado ao movimento de sucção, natural e espontâneo, quando a criança inicia a sua relação com os alimentos sólidos. Vimos a importância dessa repressão no processo de castração do indivíduo.

Hoje vamos deslocar nossa observação para o modo de respirar dessa criança. Como sempre, é preciso que ela seja saudável e esteja tranqüila e, de preferência, deitada em um lugar confortável e sem camisa. Sem muito esforço, vamos verificar que os movimentos de sua respiração coincidem com o levantar e abaixar de sua barriguinha. É essa a nossa respiração natural: a abdominal.

E por que vamos perdendo esse hábito?

Uma das principais causas é o tipo de relação com o alimento que vamos, aos poucos, impondo às nossas crianças: obrigando-as a ingerir algo de que não gostem; determinando seus horários de se alimentar de acordo com a nossa disponibilidade; mas, principalmente, impondo-lhes nosso ritmo na sua digestão bucal.

Como temos visto, esse conjunto de fatores vai reprimindo o seu paladar, responsável pela sensação de prazer. Na medida em que os sensores do paladar vão sendo impedidos de se desenvolverem, ao contrário, vão sendo embotados, não se tem mais a medida de prazer e, conseqüentemente, de satisfação. Com isso, esse desejo progressivamente reprimido vai-se tornando na danada da compulsão.

Dessa relação com o alimento, determinada pela compulsão (gula), vai-se consolidando na alma desse indivíduo um medo de si mesmo e, consequentemente,  o espírito de ansiedade. Ansiedade que impede a respiração abdominal, transferindo-a para a região peitoral. Aqui, ela vai aos poucos se solidificando e nutrindo a alma de tudo quanto é tipo de medo, ampliando e aprofundando o medo de si próprio. E dá-lhe problemas respiratórios, estomacais, intestinais, sexuais, emocionais e mentais. Torna-se alguém inseguro, de baixa ou falsa estima, terreno fértil para todos os vícios e fantasias.

Sem acesso aos seus reais desejos, tal indivíduo se pauta por um conjunto de vontades que diz serem suas, mas que apenas refletem as vontades de seus formadores. E quanto mais as vivencia, mais reforça sua ligação aos ancestrais e mais ansioso fica, porque nunca se satisfaz.