Vivam as mães humanizantes!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Mãe humanizante!

“Quem não tem paladar nada tem para dar”

Ser mãe é antes de tudo potencializar o crescimento e amadurecimento de seus filhos.

Temos visto como esse papel é determinante quando do desenvolvimento das fases biológicas: umbilical, oral, anal, genital e sexual.

O informativo para as mães, no ano passado, dedicamos à fase umbilical, ressaltando a importância de se respeitar a respiração abdominal, natural das crianças, mas que tem sido reprimida por muitos dos nossos hábitos e comportamentos.

Hoje queremos refletir com você sobre a segunda fase, a oral.

Claro que todas as fases são importantes! Mas a oral, por preparar o indivíduo para o exercício do seus instinto de sobrevivência, certamente adquire uma importância especial. É por ela que deveríamos aprender a nos defender e a ter com o mundo uma relação de prazer e de bem estar, apurando e desenvolvendo o nosso paladar.

E se existe um responsável pelo desenvolvimento de nosso paladar essa pessoa é a nossa mãe. É nela que mamamos e é pelas suas mãos que damos as primeiras bocadas em algum alimento. É por ela, portanto, que teremos a oportunidade de apurar ou reprimir nosso paladar.

E como é importante esse nosso sentido! Tão importante que ele pode ser considerado balizador de nosso grau de humanização. Aliás ele, enquanto expressão do que está além do gosto,  é exclusivo dos seres humanos. Somos os únicos animais a possuí-lo nessa profundidade e dimensão. Daí podermos concluir que quanto mais o tivermos apurado mais humanos seremos!

Não é por acaso que temos um céu na boca! Se nosso destino é o Céu, já o podemos experimentar aqui na terra pelo nosso paladar. É a lógica do prazer!

Por isso mãe humanizante é aquela que reconhece e respeita o desejo do filho. É aquela que não lhe impõe nem seu ritimo, nem seu tempo nem seus gostos. É aquela que estimula a forma natural das crianças fazerem a digestão bucal através do processo de sucção do alimento. Isto é acreditar na capacidade inata do ser humano para a auto regulação, como força da sabedoria do corpo e da natureza em nós. Portanto, é a mãe que permite que seu filho desenvolva, cada vez mais, a capacidade de usufruir dos alimentos, na busca de seu auto-conhecimento e do seu verdadeiro prazer.

Infelizmente, porém, nossa cultura greco-judaica tem evoluído no sentido contrário. Com um saber que nega a dimensão da energia na matéria, o valor nutritivo do alimento é dado, cada vez mais, por elementos que dispensam a sensibilidade de nosso paladar. O que vale são as vitaminas, as proteínas, os carboidratos etc.

Com isso, as mães não se sentem culpadas em forçar a criança a ingerir este ou aquele alimento. Sentem-se à vontade para determinar o momento e o tempo da refeição de seus filhos. E ao invés de desenvolverem em seus filhos a capacidade de sentir prazer, limitam-se a fornecer-lhes apenas oportunidades de sentirem alívio. E pior, dando a esse alívio o nome de prazer! 

Que nossas mães busquem superar essa lógica do alívio na busca da lógica do verdadeiro prazer, reconhecendo e respeitando o desejo de seus filhos. Que, com isso, sejam cada vez mais amadas e contribuam com o processo de humanização de nossa sociedade!

Parabéns, mães que humanizam!

E para ajudar nessa reflexão, leia a poesofia paladar.