Viva a maternidade madura!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Feliz Páscoa
07/05/2014
Disciplina UFMG
10/05/2014

Viva a maternidade madura!

 

O ser humano, para se tornar uma pessoa madura, precisa de se assentar em um alicerce sólido e sadio. E a estrutura desse alicerce se compõe de 5 pilares, as chamadas fases biológicas: umbilical, oral, anal, genital e sexual.

Com a ideologia da não referência feminina disseminada pelo saber mecanicista, a tendência é que, progressivamente, a mulher, em seu processo de crescimento e desenvolvimento, não tenha condições de ter a sua fase genital desenvolvida e amadurecida, não ultrapassando, portanto, a fase anal.

Apesar disso, biologicamente ela pode ser mãe. E aqui está a base da principal contradição de nossa cultura! Por isso e para isso, urge uma reflexão mais profunda sobre a função da mãe na construção e evolução dessa cultura.

Cada fase expressa, respectivamente, um dos nossos 5 importantes sistemas autônomos: respiratório, digestivo, excretor, reprodutor e produtor. São eles que sustentam os nossos instintos de sobrevivência e de preservação da espécie.

Sem seu desenvolvimento natural, normal em toda cultura que busca respeitar as leis da natureza, nossa sobrevivência fica comprometida, como, também, nossa capacidade de reprodução. Se não comprometidas na quantidade, em função dos artifícios que nossa cultura foi criando, certamente bem comprometidas na qualidade, impedindo-nos de viver a dimensão do verdadeiro prazer e de, portanto, gozar a e na vida.

Daí a importância da mãe na construção de uma sociedade mais humana e feliz. As duas primeiras fases, umbilical e oral, estão praticamente nas mãos dela. E como o desenvolvimento correto de uma fase depende do amadurecimento da fase anterior, podemos afirmar que a mãe é a principal arquiteta de nossa estrutura humana. Sem que saibamos respirar e nos alimentarmos de maneira saudável, os demais e subsequentes sistemas autônomos estarão seriamente comprometidos. Talvez por isso a cultura em que vivemos não tenha ainda ultrapassado a fase anal.

E o que mais interfere na evolução de cada uma dessas fases? Cada vez mais estamos convictos de que é a energia material humana produzida pelo casal, que pode ser positiva/vital (fusão genital = sujeito X sujeito) ou negativa/mortal (fissão genital = sujeito X objeto), dependendo, pois, do modelo de relação sexual vivenciado.

Por isso nossa mensagem é sempre no sentido de buscarmos recuperar a verdadeira referência genital feminina, para que a mulher se torne sempre sujeito em suas relações. Só assim nossas mães farão jus a todas as loas que lhes são cantadas. Só assim teremos crianças saudáveis e sadias. Só assim poderemos construir uma sociedade mais justa e mais humana.

A sociedade com que Cristo sonhou, mas que sabendo ser de difícil construção, sob o peso de sua cruz profetizou: “… voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!” (Lucas 23,27-31)

Afinal, Ele veio para se contrapor ao saber mecanicista que já estava se fazendo hegemônico e que se alicerça na irreferência feminina, negando a dimensão da energia na matéria. Ele estava consciente de que esse saber iria, cada vez mais, adulterar radicalmente a função da mãe, tirando-lhe o gozo de gerar e de criar os seus filhos.

Porque, mãe é quem gera, mas é, também e sobretudo, quem cuida e zela

Nesse sentido, parabenizando todas as mães e desejando-lhes o máximo de êxito na sua sublime missão, voltamos a dedicar-lhes a poesofia Mãe Verdade