Professor da UFMG destaca avanços conceituais na teoria da Energia Material Humana

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Entrevistas a TVC e ao programa Opinião Minas
06/05/2008
Parabéns mamães, muita felicidade!
08/05/2008

Vale a pena ler o depoimento de Leonardo Jeber, professor das disciplinas de Educação Física e Bioenergética, na UFMG.  

Eis a íntegra de seu texto:

     A leitura e estudo do livro “Racionalidade da sabedoria popular: energia material humana e sexualidade” de G. Fabio Madureira, foi para mim um profundo prazer, porque foi uma descoberta de conceitos nunca antes aprendidos.
Em janeiro deste ano de 2008, estava passando férias com minha filha adolescente em Iriri/ES e, enquanto apreciava a bela praia de Santa Helena, tomando uma deliciosa caipirinha no bar do Jonas, lugar simples e delicioso, de belo mar azul, curtia os cabelos dourados de minha filha, lia também, com imensa satisfação, este livro que nos remete ao essencial da vida, nos levando a um lugar de ruptura para com o medo de viver.
Existe a Energia Material Humana que é a chave e a grande revelação do texto. E nesse desvelamento fica explícita a relação da sabedoria popular com a produção dessa nossa energia. E o importante é que o autor, que tive a alegria de conhecer pessoalmente no meu retorno a Belo Horizonte, propõe um encontro criativo e construtivo entre a sabedoria popular e o conhecimento científico. O livro apresenta fundamentos das teorias de Sigmund Freud e de Wilhelm Reich, além da teoria do materialismo histórico de Karl Marx.
O texto de Fábio é importante porque aponta onde aconteceram as lacunas nessas teorias que tentam compreender o fenômeno da vida humana. A partir dessas constatações, o autor constrói um avanço significativo para a maior compreensão dos processos de produção e reprodução da energia material humana. Considero a leitura desse livro como fundamental para todos aqueles que muito especialmente trabalham no campo da saúde e da educação, para todos aqueles que trabalham com a vida de outro ser humano.
Destaco no livro o esclarecimento que passamos a ter com a diferenciação entre alivio e prazer e, também, entre vontade e desejo. Mas, sobretudo, a desmistificação, pelo conceito de energia material humana, da tão antiga e hegemônica tese do caráter enganoso dos nossos sentidos. Perceber esses ensinamentos nos mostra a diferença entre fazer força para viver e viver no fluxo da vida, sem qualquer esforço. E por que isso é importante? É porque quando estamos no fluxo da vida, a energia que produzimos é positiva e quando não, é negativa. E nisso há as conseqüências para nossa qualidade de vida e felicidade. Porque produzimos um campo de energia que nos afeta individualmente, mas também a tudo que está à nossa volta.

     Por fim, para mim, leitor e estudioso da Educação e da Psicologia Corporal, a síntese que ficou é a que Fabio expressa na frase: “Quem cultiva qualquer medo é impotente para o amor”.
É a chave para não cultivarmos mais o medo e deixarmos crescer o amor que  está na nossa capacidade de produzir a Energia Material Humana positiva, que se expressa na amorosidade que vivemos, muito especialmente no desenvolvimento de nossa sexualidade, desde que somos um bebê, ao nascer, e na nossa capacidade de viver nossa sexualidade adulta, ancorada no verdadeiro desejo amoroso.
Não tenhamos medo de afirmar nossa sexualidade porque, como nos ensinou Reich, não existe nada mais sexual do que a própria vida. Fábio dá ainda mais consistência ao valor de nossa sexualidade bem vivida.