Natal nos faz sonhar com o reino do amor, onde amar a si próprio é a referência determinante.
Ninguém nega, porém, que o verdadeiro amor supõe o respeito ao ser amado.
Amar a si próprio requer, pois, o respeito à sua própria natureza, às leis que a regem (EGOlogia) .
Mas como afirmar que estou me amando se posso estar desrespeitando diuturnamente a minha própria natureza?!
Isso acontece na medida em que desconsidero, por opção/ilusão ou ignorância, a parte determinante da realidade material: a dimensão da energia material humana, noção sempre presente na sabedoria popular. É ela que, em interação com a respectiva massa, compõe a minha natureza. Daí a necessidade de sabermos como se origina e funciona essa energia material humana.
Desconsiderando-a, corro o risco de não estar respeitando minha própria natureza e, portanto, não me amando. Sendo assim, como poderei ser sujeito de amor na relação com meu semelhante?
E “se não amo ao próximo que vejo, como amarei a Deus que não vejo”?
No Natal se celebra a divinização do Homem e a humanização de Deus, comemorando-se o nascimento do Deus-Amor.
Que seu coração se transforme em uma manjedoura, vivificando o seu ser EGOlógico.
São os votos do Presidente e de toda a equipe da SER em SI.