Experiencie o Banho da Alma

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Parabéns mamães, muita felicidade!
08/05/2008
Participe da entrevista de Fabio Madureira a Rádio UFMG
10/05/2008

Nossos informativos têm como principal objetivo a divulgação da teoria da energia material humana desenvolvida no livro “Racionalidade da Sabedoria Popular: energia material humana e sexualidade”, lançado recentemente no Palácio das Artes, dentro do programa “Sempre um papo”.

O que estamos lhe enviando hoje é a descrição de uma prática para ajudá-lo(a) no alívio das tensões do dia-a-dia.

Vivenciando-a,  você tomará consciência da existência desta tal de energia material humana e, sobretudo, do seu caráter real e concretojá que ela é parte integrante e constitutiva dos nossos tecidos.

 

BANHO DA ALMA

 

Ao acabar o seu banho de água quente, não saia de debaixo do chuveiro. Por isso escolha um momento em que ninguém, por qualquer motivo, possa incomodar.
Continue deixando cair a água quente na sua moleira.
Relaxe o máximo possível. Para isso, procure uma posição agradável. Até sente-se, se for o caso. Imagine situações prazerosas.  De preferência ligadas à natureza: cachoeira, rio, floresta, jardins, etc.
Continue deixando a água cair na moleira. Deixe o seu corpo se expressar do jeito que ele quiser: formigamentos, algum espasmo, gases, espirros, etc.
Chega um momento em que você até acha que a água está entrando na moleira. Claro que não passa de uma falsa sensação.
Certamente, nesse momento, você vai perceber que a água está começando a se esfriar. E está mesmo. Não a água que sai do chuveiro. Essa continua na mesma temperatura. A que esfria é aquela que já passou pela sua cabeça. E você pode comprovar isso, aparando-a antes de cair nos ombros. Ela estará gélida..
Ao constatar essa mudança, desligue o chuveiro. Enxugue-se normalmente. Vá para um canto tranqüilo. Dê uma relaxada de 10 a 15 minutos e seu corpo voltará à temperatura normal. Só que agora acompanhada de uma leveza que há muito você não sentia.
Não insista em ficar debaixo do chuveiro quando tal acontecer. Além de não ser prazeroso, você está acionando processos sobre os quais  pode não ter controle.
Certamente você não irá sentir tudo isso na primeira vez em que experimentar esta prática. Para que tal aconteça, três fatores são determinantes:  -grau de relaxamento;  – intensidade das cargas de energia material humana negativa ou mortal;  – temperatura da água.
Recomenda-se esta prática pelo menos uma vez por semana. Vale a pena até diminuir-se a freqüência do banho normal para não se ter sentimento de culpa em relação ao gasto de água e energia.
É uma prática de descarrego. Vale para aqueles dias em que você estiver se sentido pesado(a), desanimado(a), estressado(a). Ajuda também a aliviar a dor de cabeça. Mas, sobretudo, nos mostra concretamente o quanto temos produzido/reproduzido energia material humana negativa ou mortal e como ela é a matéria prima de todos os nossos males.
A explicação é razoavelmente simples. Nossa natureza não foi feita para conviver com a energia material humana negativa ou mortal, que é uma produção histórica, tanto a nível coletivo quanto individual. Por isso, nosso corpo tende a expulsá-la de si. A questão é que todos os nossos hábitos e comportamentos têm sido no sentido de impedir essa expulsão (almofadas, sapatos, roupas, etc) e de criar mecanismos para podermos conviver com ela (cosméticos, analgésicos, perfumes, desodorantes).
A região que fica entre o couro cabeludo e o crânio, como está na extremidade e circunda nosso sistema de controle, o cérebro, termina sendo um excelente espaço para ela se alojar. A pressão e o calor da água sobre a moleira fazem com que essa energia se mostre com a sua verdadeira cara: frigidez. É que ela é frígida, fétida, seca e salamarga. Só que esse frio é tanto que chega a queimar. Lembra o gelo seco. Daí as expressões da sabedoria popular como cabeça quente, miolo fervendo, etc.
Esse é o frio da alma. Também ela merece um banhozinho de vez em quando.