Namorar é conhecer?!
Namorar é conhecer na busca de amar. Conhecer, que pode ter vários níveis de profundidade. Até o bíblico, que, pelo visto, tem sido o mais comum.
Mas será que, de fato, estamos conhecendo?
Por que tanta mudança e alternância de parceiros? E mais significativo ainda, por que quando esse namoro dá em casamento, esse dura tão pouco ou quase nada? E quando dura um pouco mais é à custa de uma relação sado-masoquista? Ou pior ainda, sua duração é para “preservar” os filhos do trauma da separação?
Tudo indica que a questão está é no verbo conhecer.
Como conhecer o outro se não temos aprendido a nos conhecermos a nós mesmos? Ou mais grave ainda, se temos aprendido a ter a ilusão de que estamos aprendendo a nos conhecermos?
E é essa ilusão que termina impedindo que as relações tenham continuidade, fazendo com que se vá de relação em relação, sem nunca se atingir a maturidade e se tornar sujeito/objeto de amor.
Essa ilusão só poderá ser superada se passarmos a enxergar a realidade material no seu todo, que supõe aparência ou massa, mas também essência ou energia.
Temos que recuperar, portanto, a dimensão da energia na nossa visão da matéria. E como estamos falando de relações humanas, essa recuperação nos leva necessariamente ao conceito de energia material humana (EMH), matéria prima de todos os nossos sentimentos e ressentimentos, como também de nossas virtudes e vícios.
Sem a compreensão da origem e funcionamento da EMH todo conhecimento é ilusório e, portanto, não há como nos conhecermos e, muito menos, de conhecermos o outro. Ainda mais que a relação homem/mulher é determinada pela superação do cio biológico na busca da vivência do cio psicobiofísico.
Esse é o rumo da História humana e de nossas histórias individuais. E nessa busca, ao errarmos, por negarmos a dimensão da energia na matéria, agredimos nossa própria natureza e transformamos a energia primitiva vital/positiva em mortal/negativa. É essa energia que nos afasta de nosso próprio desejo e, consequentemente, do desejo do outro e até da própria realidade objetiva.
Ser sujeito dessa história, nos transformando em seres amorosos, requer que nos aprofundemos na compreensão desse fenômeno.
Por isso, com o votos de felicidades a todos os namorados, estamos enviando o link de uma página do nosso site que resume a origem, o funcionamento e as características dessa energia.