Cumplicidade ou solidariedade ?!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
A verdadeira fonte de prazer.
20/05/2009
Boca boa?!
22/05/2009

Cumplicidade ou solidariedade?!

– Cadê a solidariedade que eu pus aqui?
– Rato comeu.
– Cadê o rato?
– Foi pro mato. etc.etc.etc…
– Cadê a missa?
– O povo assistiu
– Cadê o povo?
– O povo sumiu…lá vai o gato atrás do rato, miaaau, miaaau, miaaau,….kkkkkkkkkkkkkkk

       E o povo sumiu mesmo. E com ele, sua sabedoria. E com sua sabedoria, o respeito à natureza. Não só à do meio, mas, sobretudo, à natureza humana. E com o respeito à natureza, sumiu o valor da solidariedade! E ainda dão risadas! E o reinado passou para os ratos! Que viva a cumplicidade!
“- O bom relacionamento é quando ambos são cúmplices!”
“- A gente se gosta tanto que vivemos um ambiente de total cumplicidade!”
“- Só dá certo e é bom quando nos sentimos cúmplices.”

Contam que alguém, diante desse quadro, se dava ao direito de repreender seus amigos. Nem sempre era convincente em sua argumentação. Mas também nunca se deixou convencer pelos demais.

Ao se inteirar do conceito da energia material humana, tomou consciência de que eram seus amigos que tinham razão. Afinal, referiam-se a relações, amorosas ou não, que a história foi mostrando serem alicerçadas na tal da energia material humana mortal ou negativa. Toda relação que produz ou reproduz esse tipo de energia alimenta, em última instância, os crimes que se cometem no processo de evolução da humanidade. Em sendo assim, o termo correto é, de fato, a tal da cumplicidade, que graça na dimensão do alívio tido como prazer.

.     No processo de produção/reprodução da energia material humana, por mais que tentemos iludir a nós mesmos, percebemos que estamos nos matando aos poucos. Daí o posterior sentimento de culpa. E não é questão de opinião, não. É algo muito concreto. Quanto mais sublimamos, mais o corpo grita. Tapamos-lhe a boca com analgésicos, cosméticos e perfumes. Mas ele inventa outros gritos. Até que o aparato químico/medicamentoso sucumbe, nosso mundo de fantasias desmorona,  e a gente diz adeus à vida. Qual vida nada, se o que temos feito é dela nos afastarmos!

É o planeta pedindo socorro! São nossas crianças achando que gripe é natural! São nossos jovens fazendo lipoaspiração ou aspirando drogas! São nossos velhos achando a esclerose e suas afins como o fim natural do processo vital! Tornamo-nos cúmplices da mediocrização humana, deixando que os ratos pontifiquem!

Nunca o ser humano foi tão dependente do outro para cuidar de sua própria natureza!  É especialista pra tudo! E cadê o ser sujeito/objeto de amor? Infelizmente, está sumindo. Pois que esse só viceja em clima de liberdade. Só pessoas livres são capazes de amar. Só no amor se processa o prazer e vice-versa. O resto é enganação, ao outro e a nós mesmos. É a gente tomando alívio por prazer. E achando que estamos matando a pau!

E estamos mesmo. A nós, a nossos semelhantes e aos elementos da natureza.

Reaprendamos, com o que restou da sabedoria popular, a enxergar os outros e a nós mesmos através da dimensão da energia! Tomemos consciência de que estamos vivendo praticamente só a dimensão do alívio!

Reorganizemo-nos para produzir/reproduzir apenas a energia material humana vital ou positiva!

E recuperaremos o valor da solidariedade, que só viceja na dimensão do prazer, deixando a cumplicidade para o mundo dos ratos.