Castração energética, a pior de todas!
Só a consciência da origem e funcionamento da EMH permite a superação da sociedade patriarcal
Nos nossos últimos informativos temáticos tentamos refletir com você sobre hábitos e comportamentos dos adultos, principalmente dos pais, que interferem na evolução das crianças, castrando-as. Apesar de sua importância no processo de amadurecimento de nossos filhos, tais hábitos e comportamentos são apenas conseqüentes e complementares, expressando algo ainda mais importante!
Por isso, queremos aprofundar essa reflexão, destacando a predominância das descargas energéticas nesse processo de castração.
A evolução humana é determinada pela superação do cio biológico da fêmea (desejo original/inconsciente, fusão genital) na busca do cio psicobiofísico (desejo histórico/consciente, fusão genital).
Entretanto, no atual estágio dessa evolução, ainda não nos tornamos sujeitos do cio psicobiofísico, com uma vivência sexual determinada pelo modelo da fusão genital. Ao contrário, em geral ainda não superamos o modelo da fissão genital (macho genitalmente potente X fêmea genitalmente impotente), porque desconhecemos a origem e funcionamento da EMH. E é por isso que a humanidade ainda produz/reproduz preponderantemente a EMH-, energia material humana mortal/negativa.
É essa energia que descarregamos em nosso filhos, embotando-lhes os sentidos, principalmente no amadurecimento de seu sistema respiratório e de seu paladar. Apesar de invisível, ela é concreta, pois perceptível pelos nossos sentidos através de suas características físico-químicas: frígida, seca, fétida e salamarga. E como o sistema de percepção das crianças ainda não foi corrompido, elas absorvem tais características facilmente.
É o que está sinteticamente descrito na poesofia “Caldeirão da noite” da qual destacamos um trecho para a sua reflexão e cujo texto completo se encontra em nosso site.
“(…)
Apagadas as luzes,
os espelhos morrem
o calor vai embora
esvai-se a vida.
Só escuridão:
por dentro e por fora,
não mais que excitação.
E os fantasmas
cegando os nós
trançam fita
ao ritmo
da melodia
das fantasias
do dia-a-dia
que, rasgadas,
deixam nua
a bruxaria
do peso
de um sexo
sem nexo
com o desejo.
Deste caldeirão
que borbulha
pela energia do não
não brota fagulha,
só gás desprende
seco e frio
perceptível, porém enganoso
invisível, porém insinuante
e o meio asfixia
a febre chega
aumenta a tosse
ronca a chieira
o nariz entope
complica a bronquite
anuncia-se a sinusite
pela noite inteira.
(…)”